segunda-feira, 21 de junho de 2010

"A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível" Manoel Neto
O aluno não faz idéia de qual a finalidade do que aprende !!! Manoel Neto

terça-feira, 18 de maio de 2010

II ENCONTRO PERNAMBUCANO DE PSICOLOGIA SOCIAL

Data: 12 a 15 de agosto de 2010
Local: CFCH - UFPE, Recife.

mais informações:II Encontro Pernambucano da ABRAPSO
Psicologia Social em Formação: Compartilhando vivências e Articulando Ações.

Por: JULIANE ANDRADE FEITOSA

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como se fosse a primeira vez (filme)

Caros colegas, assistam ao filme "como se fosse a primeira vez".Henry (Adam Sandler) é um veterinário paquerador que mora no Havaí. Ele adora conhecer as moças que estão lá de passagem, passando férias. Até que conhece Lucy (Drew Barrymore), por quem se apaixona. Ele tem de conquistá-la todos os dias, já que Lucy sofre de falta de memória de curto prazo , esquecendo-se de fatos recentes. vocês irão adorar...


Angela Ancelmo

domingo, 9 de maio de 2010

Motivação pessoal é um grande diferencial no trabalho. Muitas vezes, o que separa um profissional bom de outro ruim (ou um excelente de um razoável) não é a universidade que frequentaram, nem as notas que tiveram, nem seu curriculum, mas sim a capacidade de se automotivar.
É evidente que as empresa percebem e sabem deste fato — não é segredo para ninguém. Procuram formas de manter seus funcionários sempre motivados, apresentando desafios adequados, dando incentivos salariais, benefícios, participação nos lucros e promoções. Porém — acontece nas melhores famílias — é comum chegar o dia que o profissional está desmotivado.
Neste quesito, acredito que cada pessoa tem seu próprio arsenal para se motivar. Contudo, é interessante ver ideias novas que costumam funcionar com os outros. Assim, expandimos nossas opções para os momentos de crise.

Trace uma meta principal importante. Se você se sente em um beco sem saída, acorda todas as manhãs sem vontade de trabalhar, o que poderia acontecer para que esta realidade mudasse? Trace uma meta ao mesmo tempo realizável e que represente o retorno do seu prazer em trabalhar. Talvez abrir um negócio próprio, mudar de área de atuação, fazer uma nova graduação, ou seja, algo que faça seu coração bater e, exagerando um pouco, seus olhos encherem de lágrimas.
Trace metas parciais menores. É bem provável que sua meta principal não possa ser realizada imediatamente. Se pretende abrir um negócio, precisa fazer o plano de negócio; se deseja mudar de área de atuação, provavelmente fará algum curso na nova área. Determine metas menores que possam ser concretizadas a curto prazo. Isso lhe dará auto-confiança, recobrando um pouco da motivação.
Determine recompensas. Nada mais motivador que a sensação de sucesso. Se você consegue um bom resultado em algo que desejava, terá mais forças para buscar a próxima vitória. Determine recompensas pessoais para cada meta parcial atingida. O sentimento de sucesso será reforçado, motivando para novas conquistas.
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Encontre um parceiro. Encontre alguém que lhe motive. Pode ser um colega de trabalho com quem possa conversar ou alguém para desenvolver trabalhos em equipe. É como numa academia de ginástica. Ir sozinho é muito mais difícil do que ir com um amigo.
Converse com sua família. Apoio familiar em horas difíceis de qualquer natureza é crucial. Não seria diferente com motivação. Converse com sua esposa/esposo/pai/mãe/irmão/irmã, peça opinião, fale o que pensa. O sentimento de conforto dará tranquilidade para tomar medidas bem pensadas.
Leia um livro. Esta é uma dica bem ampla, devido à enorme variedade de tipos de livros. Mas é fato que os livros são aliados poderosos. Você pode buscar um livro mais técnico caso queira aprender algo novo; um romance caso queira abstrair; ou um livro de auto-ajuda para procurar mais dicas que lhe tirem desta situação. Meu conselho é: não seja cético. Eu, por exemplo, repudiava livros de auto-ajuda, até o dia que li A Arte da Felicidade, do Dalai Lama. Estava numa fase bem ruim. Pratique um esporte. Eu posso dizer “faça terapia”, . O resultado é inevitavél. Quando praticamos esporte, nos sentimos mais dispostos para tudo. Acordar, trabalhar, conversar, interagir e… praticar esportes. Se você é uma pessoa de terapia, também é uma boa opção.
Como disse, estas são as dicas que funcionam comigo e algumas que ainda não usei, mas acredito que funcionarão quando necessárias. Aqui não há nenhum embasamento científico, apenas minha opinião pessoal — mas acredito que um arsenal vasto contra a falta de motivação é muito importante.
Agora, para aumentar ainda mais estas ferramentas de motivação pessoal, quero saber as suas dicas para sair de períodos ruins e desmotivados e retornar aos níveis normais de motivação, tanto pessoal quanto profissional. Compartilhe nos comentários.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pra quem gosta de poesia...

Fui dar uma pesquisada na net pra ver alguns poemas que versam sobre o aprender e encontrei esse:

Aprendendo à aprender

Aprendendo à aprender
a saber quem eu sou
tornando-se uma questão
de evolução nesse psico-lazer.

Aprendendo devagar
engolindo cada segundo
evoluindo pelo, e para o mundo
regredindo ou avançando.

Amando e odiando,
vivendo e me matando
sorrindo e chorando.
Andando...

Penso que conheço,
Logo sei que pensei,
E que notoriamente pensarei...
Infinitamente... Imaginação.

(Rodrigo Ferreira Santos)


Espero que gostem!
Abraços!

José André

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Inteligência Naturalista



Adicionada recentemente pelo psicólogo americano Howard Gardner (1999) à lista de inteligências múltiplas. A inteligência naturalista é a capacidade para reconhecer e classificar as espécies e organismos, animais e plantas, do ambiente, como também para cuidar deles, domesticá-los e interagir com eles; sua operação nuclear é o reconhecimento de certas espécies próximas e o estabelecimento de relações entre umas espécies e outras; os diferentes sistemas linguísticos e taxonômicos para classificar plantas e animais codificariam simbolicamente esta inteligência (COOL, MARCHESI, PALACIOS & COLS).


Também conhecida como inteligência biológica ou ecológica, a inteligência naturalista manifesta-se em diferentes níveis do jardineiro ao paisagista, do "amante" da natureza ao florista. É a inteligência dos envolvidos em causas ecológicas, como os ambientalistas, espiritualistas, geógrafos, zoólogos, etc. Presente de maneira extremamente marcante em personagens geniais como Charles Darwin, Laplace, Humboldt e outros.

"No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiros, depois pensei que estava lutando para salvar a floresta amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade". (Chico Mendes)



terça-feira, 13 de abril de 2010

Inteligência Corporal Cinestésica

A inteligência corporal-cinestésica está relacionada com o movimento físico e com o conhecimento do corpo. É a habilidade de usar o corpo para expressar uma emoção (dança e linguagem corporal) ou praticar um esporte, por exemplo. Garrincha, reprovado no teste de QI, provavelmente apresentaria um ótimo desempenho nesta inteligência se esta fosse submetida a um teste psicométrico.

"O controle do movimento corporal está, evidentemente, localizado no córtex motor, com cada hemisfério dominante ou controlador dos movimentos corporais no lado contra-lateral." (GARDNER, 1995, p. 23) Porém é possível acrescentar outras áreas corticais também importantes para a realização do movimento que Gardner deixa de lado. Uma delas é o giro pós-central, onde está localizado o Homúnculo de Penfield sensitivo. É uma representação somatotópica: cada ponto sensitivo do corpo tem uma representação nesta parte do córtex. Por exemplo, a mão, que possui muitos receptores sensitivos, possui uma representação grande no córtex enquanto que o pé, com menos receptores, possui uma área menor. (MACHADO, 1981, p. 219) Deste modo, esta área cortical tem como função sentir, perceber o corpo para que o movimento possa ser harmônico. Outra área importante é o córtex pré-motor, que integra os impulsos motores no tempo, permitindo a criação de movimentos habilido sos, suaves e finos. (LÚRIA, 1981, p. 154)

A inteligência corporal-cinestésica pode ser melhor observada em atores, atletas, mímicos, artistas circenses e dançarinos profissionais.



Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL

Este artigo tem por objetivo apresentar a música e a musicalização como elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser. Explica como a musicalização pode contribuir com a aprendizagem, traz algumas sugestões de atividades e analisa o papel da música na educação. Remete também ‘a Inteligência Musical, apontada por Howard Gardner, como uma das múltiplas inteligências e à capacidade que a música tem de influenciar o homem física e mentalmente, podendo contribuir para a harmonia pessoal, facilitando a integração e a inclusão social.


Postado por Helena

Esse artigo trata da importância do desenvolvimento intelectual na educação infantil

Educação Infantil – Base do Desenvolvimento Humano
Sabemos que até seis anos de idade o ser humano atinge cerca de 80% do seu desenvolvimento bio-psico-social. A falta de atendimento adequado nesta fase provoca danos irreversíveis na maturação da criança. Aléxis Carrel disse: “O tempo da primeira infância deve ser utilizado de todas as maneiras imagináveis para a educação. A perda desses momentos é irreparável. Em lugar de deixar improdutivos os primeiros anos de vida, é preciso cultivá-los com o mais minucioso dos cuidados”.
Apesar da expansão do atendimento à primeira infância dos últimos anos estimulada pela participação das mulheres no mercado de trabalho continuamos esbarrando na falta de vagas para as crianças de zero a seis anos.
Kramer (1998) aponta: “Sentimos, entretanto, que os movimentos sociais embora tenham tido a influência na expansão das vagas, apresentam até agora, expressividade, força e organização insuficientes para pressionar a formulação de uma política global e coerente de educação pré-escolar”.
Atender as crianças de zero a seis anos, não só pedagogicamente, mas também nas questões relativas a higiene e saúde, deveria ser prioridade nacional.
As crianças percebem e sentem o mundo que as cerca de uma forma bastante peculiar.
É um desafio para o educador atender as necessidades fisiológicas e psicológicas de uma criança, permitindo a elas, uma aprendizagem significativa, que estimule sua capacidade e habilidade.
Sabemos que um ambiente estimulador favorecerá os desenvolvimentos físicos, afetivos, cognitivos, éticos, estéticos e sociais.
Qualquer objetivo educacional a ser atingido pressupõe a existência de um “programa” a ser seguido.
Digo que a criança está naturalmente disposta a aprender tudo que se relaciona às suas próprias necessidades, sejam elas físicas ou psicológicas, e ao meio em que vive.
Partindo da base de experiências que a criança traz para a escola, devemos proporcionar atividades que vão estimular seu desenvolvimento pleno. É importante lembrar que a aprendizagem é um processo contínuo, gradativo e dinâmico.
Tudo é construído e reconstruído de forma gradual, num ritmo espiralado. Exemplo: para a criança aprender uma adição ela deve ter tido experiência com os agrupamentos de objetos. Para facilitar o entendimento e o agrupamento de atividades vamos dividi-las em áreas lembrando que elas são intimamente relacionadas entre si.
As áreas aqui colocadas estão de acordo com as referências curriculares nacionais.
Linguagem
O desenvolvimento da inteligência humana está intimamente ligado ao desenvolvimento da linguagem. Tudo que ela vivencia deve ser reproduzido nas formas de expressão verbal e não verbal. É importante que ela “interprete” o mundo que a cerca e que comunique esta “leitura” do mundo para as pessoas de sua convivência.
Somos seres de linguagem e a aquisição desta tem seu início desde a fase intra-uterina quando a mãe “conversa” com seu bebê.
Todas as atividades devem ser aproveitadas para estimular a linguagem: a troca da fralda, a hora da roda de conversa, a contação de histórias e posteriores dramatizações, a declamação de versos e rimas, as músicas cantadas e como conseqüência de tudo, a leitura para os mais velhos.
Matemática
Aqui vamos falar do desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático que é construído a partir do “pensar” sobre as experiências com os objetos e as situações vivenciadas, experimentadas.
É no estabelecimento de uma relação simples (- o meu cabelo é curto e o seu é cumprido) que a criança desenvolve seu pensamento lógico-matemático.
Na educação infantil as noções matemáticas estão nas brincadeiras, nos jogos inteligentes e recreativos, nas músicas (com seus ritmos variados), na construção de regras simples, enfim, tudo que existe no contexto escolar deve ser aproveitado para o desenvolvimento lógico-matemático.
Dos conceitos básicos como maior/menor, cheio/vazio, aberto/fechado, mais/menos, idéias de quantidade, etc. Posteriormente, ela passará a fazer registros com o uso dos números entendendo a utilização dos mesmos no dia-a-dia: datas, telefones, endereços, placas de carro, documentos, etc...
Natureza e sociedade
Vamos falar do conhecimento social sobre o qual os grupos sociais e culturais estabelecem leis, valores as questões éticas.
Nosso ponto de partida está num instinto humano: a curiosidade. Tal curiosidade deve ser aproveitada par que a criança conheça o mundo que a cerca ampliando e sistematizando a experiência que ela traz em sua “bagagem”. Conhecer e entender a natureza e a sociedade é preparar-se para os estudos de Ciências, História e Geografia que um dia elas terão contato.
Devido o egocentrismo característico desta faixa etária, devemos sempre partir da criança, lembrando que ela sente-se como o “centro do universo”. Primeiro ponto a ser trabalhado é o cuidado com o próprio corpo, logo após, o reconhecimento de suas partes e seu funcionamento adequado. Quando a criança “se percebe” fica mais fácil trabalhar com o intrapessoal e o interpessoal, ou seja, sua socialização.
A história de sua própria vida vai remetê-la ao entendimento de que todos possuem uma história.
O reconhecimento do espaço que ocupa vai fazê-la perceber que existem outros espaços ocupados por pessoas diferentes.
Seu tempo de vida a fará compreender que existiram “outros tempos”.
As regras rotineiras a farão perceber que existem outras regras, que organizam grupos em vários lugares, com idéias diferentes.
Afetividade
A questão do desenvolvimento afetivo se encontra intimamente relacionado ao desenvolvimento cognitivo, uma vez que e a criança está bem afetivamente ela aprende, ela faz.
A questão do afeto diz respeito aos sentimentos, aos interesses, desejos, valores e emoções nas suas variadas dimensões. Sentimentos subjetivos como amor e raiva, aspectos expressivos como sorrisos e lágrima devem ser considerados no desenvolvimento afetivo, pois tem a ver com motivação para o aprender (- ninguém dá um passo se não tem motivos).
O desenvolvimento afetivo tem profunda influência no desenvolvimento intelectual acelerando, diminuindo, estagnando, direcionando as atividades intelectuais.
Conclusão
O benefício de um bom atendimento à infância é indiscutível.
Estabelecer um “currículo de atividades” para os pequeninos pode parecer inapropriado visto que todas as situações devem ser aproveitadas para o desenvolvimento das crianças de forma global e harmônica.
O importante é que saibamos organizar nossas atividades objetivando o desenvolvimento pleno do ser humano facilitando sua adaptação à sociedade.
Lembrando também quatro pilares básicos da educação, é preciso desenvolver o SER para que ele possa CONVIVER, em harmonia com a sociedade. Se ele é um ser humano melhor, será receptivo ao CONHECER e sua ação, ou seja, seu FAZER será capaz de provocar as mudanças tão necessárias ao mundo de hoje.
É preciso preparar nossas crianças para um ethos mundial caracterizado pelas crises sociais, ecológicas e do trabalho, todas elas de dimensões planetárias.
Bibliografia
DISTRITO FEDERAL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF.
FIQUEMONT, Jeanne Evard. Jardins de Infância. 2ª ed. Flamboyant, 1963.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. Petrópolis: Vozes, 2001.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso. Petrópolis: Vozes, 2003.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Educar para SER. Petrópolis: Vozes, 2005.